Essa família mudou-se do interior.

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Filhos morando com avós para estudar na capital, cada um em um canto. Havia aqui a necessidade que reconstruir um laço familiar.

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O espaço disponível era um barracão de fundos e trazia grande limitações.

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A solução encontrada foi uma casa útero. Um lugar que faz todos se encontrarem, que trás para perto.

Os quartos de abrem para a sala/cozinha com grande portas. Quando abertas tudo é um só lugar, uma grande taba indígena. Quartos, sala, cozinha, quintal... O terreno é pequeno. O espaço é amplo...

 

Eliminar a tradicional setorização trouxe fluidez. A área aberta foi incorporada à sala pelo vidro, pelo jardim e pela continuidade do acabamento em pedra que trouxe um calor acolhedor essencial acentuado pela iluminação.

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A ventilação e iluminação dos quartos colados à divisa eram um grande problema. A diferença entre a laje da sala e a laje existente dos quartos e a bandeira acima das portas deixam entrar o ar. As torres de vidro com exaustores eólicos deixam sair. A luz encontra seus caminhos.

 

A altura da laje, que venceu um vão livre de 9 metros, ficou menor e trouxe um sentido de aconchego a mais melhorando também o acesso ao terraço.